Desc: Batouk: Dirigido por Jean-Jacques Manigot. Com Judith Jamison, Lamine-Sy. Nos poemas de Aimé Césaire e Léopold S. Senghor, o sol dá origem ao grande fetiche que espalha a vida no mundo. As vistas são tiradas nas reservas que rodeiam o extraordinário Kilimanjaro. Girafas, gazelas, rinocerontes, elefantes, búfalos, zebras, pássaros nos reintroduzem aos dias de graça do paraíso. Um homem correndo que vemos reparando periodicamente, partindo do mato até chegar à cidade, servirá de elo para a evolução das imagens. Cenas de conversa na soleira das cabanas, maquiagem: “Esses óculos para ver em si mesmo, para ter dez olhos”. Bate-painço, tam-tam, balafons, danças com trajes extraordinariamente belos. A era colonial é simbolizada pela luta entre uma aranha feroz e um inseto, uma cobra e um camaleão. Máscaras “com olhares ausentes que expressam, sem mover os lábios, frases de oráculos”. O tempo passa, mas onde está o tempo.